Por Jean Costa, Jornalista e estudante de Publicidade e Propaganda.

A escrita passou por inúmeras mudanças ao longo dos anos, o que não é novidade. No jornalismo, não é diferente, já que as transformações ocorrem desde o período em que o primeiro jornal foi lançado – Acta Diurna, quando Júlio César era o Imperador Romano.

Da Era Imperial Romana até 2021, as mudanças na escrita jornalística viraram casos de inúmeros estudos, novas metodologias e formas de aplicar teoria e prática, com o intuito de transmitir a informação com a maior veracidade possível dos fatos.

Ah, e as mudanças também são uma maneira de tornar os conteúdos cada vez mais compreensíveis para quem consome notícias. E o jornalismo digital, diante do advento da internet e do desenvolvimento tecnológico, nos dias atuais, é peça central no desenvolvimento dos conteúdos.

Pegamos aqui um exemplo: com o aumento da utilização do Twitter por jornalistas e demais usuários, a rede social tornou-se uma forma quase que instantânea para transmitir e veicular toda e qualquer informação a respeito de um assunto, seja no Brasil ou no mundo.

Em um período de muitas Fake News – tema que fica para um próximo assunto – os jornalistas, cada vez mais cautelosos, adotam uma linguagem mais direta e prática com o público, sem perder qualidade na informação.

O Twitter que vive diariamente o período de conflito com a disseminação de notícias falsas, virou o ponto de encontro quase perfeito entre jornalismo digital e mudança na escrita para se comunicar com o receptor. Há quem diga que é a ferramenta ideal.

Seja na área esportiva, saúde, política ou cultural, o desenvolvimento da linguagem e adaptação da mesma junto ao jornalismo digital para esta rede social tornou-se peça-chave no entendimento e até mesmo da comunicação com o leitor.

Diante do digital, ao escrever o texto no formato do Twitter, o jornalista já parte da premissa de ampliar as informações do conteúdo, além da divulgação do mesmo. A escrita no Twitter faz com que o profissional escreva parágrafos curtos e objetivos, mas contemplando o conteúdo necessário para o entendimento do público.

Com isso, a ferramenta torna-se ainda mais útil, porque ao informar sobre um conteúdo por lá, você atinge mais pessoas do que informando apenas por um site.

Neste caso, escrevendo um conteúdo, o profissional já o adequa com o pensamento de replicar o mesmo material em um formato de thread – também chamado de “Segue o fio” na rede social.

Entretanto, o Twitter é apenas um gatilho para o que já se percebe em blogs e sites. Você já tinha notado? Pois é! A linguagem digital ganha, a cada dia, uma maior proporção, com a rede sendo alvo de estudos de caso para compreender as mudanças da escrita jornalística.

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